Falcão Nunca Dorme - Parte I


CUFA em São Paulo se mobiliza e desenvolve o projeto Maria-Maria, trabalhando com a juventude da comunidade. Juventude alegre que pudemoa conhecer , jovens que terão um futuro brilhante se continuarem na caminhada. Local onde são desenvolvidas aulas de áudio-visual da onde sairá trabalhos questionadores Uma das meninas em uma conversa informal demonstrou certo ar critico, foi uma garota de 16 anos chamada Jéssica, essa disse uma frase muito importante, “sou da favela, mas não preciso agir como favela” questionando alguns hábitos que são estereotipados.
Neste dia foi lançado o livro Falcão – Meninos do Tráfico, agora em versão de bolso e também o lançamento do projeto Maria- Maria em São Paulo. Na apresentação ele brincou falando que o tamanho não era tão assim de bolso, só se fosse uma calça de hip-hop causando gargalhadas aos presentes.
O Livro e documentário de mesmo nome foi lançado em 2006 depois de 8 anos colhendo depoimentos e tal, dos 17 garotos que foram escolhidos para integrar o projeto apenas um sobreviveu até a conclusão da história. O documentário foi vinculado junto a Globo no programa Fantástico causando muita repercussão até os dias de hoje. Justamente que ele e o fundador da CUFA Celso Athayde resolveram lançar o livro de bolso, em muitas das viagens e palestra de Bill para falar dobre o assunto, pode perceber que a galera achava o livro em seu tamanho original meio caro e muitos tiravam Xerox da obra, esta nova versão foi enxugada, retiraram fotos entre outras coisas, para ficar mais acessível ao público. MV Bill fez uma surpresa no lugar de vender o livro para ser autografado como quase todo lugar fazem, ele deu de presente para os presentes, uma atitude legal da parte dele. Bill disse que tinha recebido convites de faculdades e livrarias para o lançamento, mas ele quis compartilhar tal momento com a galera da Real Parque.
No local além da galera do Maria-Maria, estava algumas entidades representativas como a casa do Zezinho, tinha umas estudantes da Unisc que procuravam gravar com Bill para o trabalho de conclusão de curso, pessoas ligadas às secretarias da cidade de São Paulo.
Vamos aos fatos depois da viagem ao Rio de Janeiro e conhecer o viaduto Madureira onde rola um movimento legal e conversa com a Nega Gizza, preferimos seguir a mesma linha de perguntas apresentada a Gizza sobre a importância da comunicação para CUFA, ao entrevistar Bill e Athayde. Começamos com conversando com MV Bill, no qual agora vocês poderão acompanhar um pouco

Integr4 – Qual é a importância da comunicação para a CUFA para você?

MV Bill – Comunicação é tudo, muito do que faço sem a comunicação não haveria como, sou questionado no meio do hip-hop, porque converso com diverso públicos (da galera mais pobre a empresários), sem comunicação não aconteceria o que esta sendo feito aqui hoje (referindo-se ao evento)

Integr4 – Organizações como a CUFA podem mudar nosso cenário social?

MV Bill – Organizações oriundas da comunidade são importantes, pois vivemos um cenário político ruim, este tipo de organizações fazem links com os setores privados e públicos.

Integr4 – Falar de ideologia política não é legal neste momento não é mesmo?

MV Bill – Pergunta aí, não tem problema

Integr4 – Qual sua ideologia política?

MV Bill – Toda minha ideologia está resumida em meu trabalho e posições.

Integr4 – Você vê diferenças entre a periferia do Rio com a de São Paulo?

MV Bill – Não vejo muitas diferenças em nenhuma periferia e sim semelhanças, como desdém do governo, da polícia, a ascensão do tráfico.

Integr4 – Primeiramente parabéns pelo VMB pelo segundo ano consecutivo, o que este representa este prêmio para você? Acha que junto do seu tarbalho musical você consegue destacar a Cidade de Deus e o trabalho da CUFA?

MV Bill – Divido todo o mérito deste prêmio ao CDD, pois a MTV não analisa apenas clipes agora, ela analisa o trabalho do artista por um todo e para minha irmã Kamila com quem divido os vocais.

Integr4 – Qual a importância do projeto Maria-Maria para você?

MV Bill – Acho importante, pois tem muitas organizações voltadas para o público masculino e as mulheres ficam excluídas, é um ponto de partida, mas hoje dei a sugestão de expandir o conceito já que o primeiro termo será o alcoolismo, para também outras áreas que as mulheres são discriminadas como diferença salarial, social etc..

Um comentário:

  1. Sem Censura, parabéns Roberto e Galofero pelo trampo e CUFA SP, que ainda vai arrembentar!

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